Não é segredo que gosto de escrever. É por isso mesmo que fui convidado a participar nesta página, todos os meses, com uma crónica mais ou menos interessante. A verdade é que nem sempre acredito que tenha algo realmente relevante para partilhar, mas de uma forma ou de outra, as palavras surgem no ecrã (já lá vão os tempos em que se escrevia à mão numa folha de papel, ou até mesmo numa máquina de escrever). No entanto, é a contar histórias que realmente me realizo enquanto escritor. Histórias que passam como verdadeiras longas-metragens na minha cabeça e me atiram para mundos paralelos, imaginários, repletos de recordações de vidas que não vivi, com pessoas que nunca conheci, mas que no entanto, me são tão familiares. E cada livro é um filho. Pus nele um pedaço de mim, confidências dissimuladas, sonhos revelados, ou apenas frutos de uma imaginação fértil e que necessita de ser drenada para bem da minha sanidade. É por isso que escrevo! É para meu próprio bem que preencho es