Recordações... [in a.m.o.t.e.]
Às vezes, talvez propositadamente, guardamos recordações que são para nós mais importantes do que tudo num canto tão recôndito, tão inacessível, com receio que alguém as possa remexer, que acabamos por não lembrar delas… É uma defesa, afinal de contas! Mas mais tarde ou mais cedo elas voltam. Essas recordações tão bem guardadas, tão bem escondidas, num momento completamente inesperado despoletam em nós sentimentos tão cruéis, que nos ferem e nos fazem sangrar sem permitir que a ferida cicatrize de vez… Quando parecia que ela finalmente tinha fechado, algo acontece e a pele simplesmente rasga-se de novo… Excerto adaptado para poema. Estava a ouvir: "a.m.o.t.e. BSO", a revelar um dia destes! Ando a ler (há bastante tempo...): "Nos Bastidores de Hollywood", Mário Augusto.