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A mostrar mensagens de junho, 2008

"Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara."

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Ontem terminei de ler o "Ensaio sobre a cegueira". Demorei duas semanas, exactamente 14 dias (sim, porque duas semanas - contem como quiserem - não têm mais do que 14 dias!). Como ando em altura de exames, não podia ler ao ritmo que desejava, ia lendo quando dava... Porém, quase todos os dias de manhã, o ritual se repetia: o despertador tocava às 9 ou 9h15, mas só me levantava depois das 10h... Levava o livro para a casa de banho e antes de entrar no banho lia sempre, pelo menos, um capítulo. O tempo era pouco, o estudo andava atrasado, mas mesmo assim lá ficava eu a ler até chegar ao fim daquele capítulo para pousar o livro. Comecei por querer ler este livro quando soube que estava em início de produção a adaptação cinematográfica do mesmo. A curiosidade aumentou, confesso, ao saber que se tratava de uma produção hollywoodesca! Aqui fica o trailer! Adorei o livro e estou com vontade de ler mais Saramago (ainda ontem comecei a ler "As intermitências da morte...

"The first time I saw your face"

Da primeira vez que te vi, Não foi um tremor, não foi um arrepio, Não foi tal coisa o que senti. Não foi um aperto, não foi dor de certo... Não foi medo, foi ansiedade. Curiosidade... Não cruzaste os teus olhos com os meus, Não me viste, nem me olhaste sequer... Não te aproximaste... Mas não te culpo! Afinal eu era-te tão estranho Como todos os outros a quem não olhaste, não viste e não falaste... Mas nunca mais te esqueci! Sempre te olho, sempre te vejo e sempre te falo! Ainda que esteja eu mudo, fala-te o meu olhar... Estava a ouvir: " The first time I saw your face", Leona Lewis. Ando a ler: "Ensaio sobre a cegueira", José Saramago.

Palavra proíbida...

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A propósito do nome do meu novo livro, fica aqui um poema (na verdade, apenas parte dele) que escrevi há alguns anos para uma pessoa muito especial. Andava a vasculhar os meus documentos no pc e dei com ele... Neste poema que escrevo Algo especial te queria dar. Pediste as minhas palavras E elas nem se te atrevem a falar. Por mais coragem que sinta A caneta teima em cair. Respiro o mesmo ar que tu Mas o meu parece fugir… Minhas palavras pediste, Embora que noutro tempo. Agora sei o que quero dizer, Mas por medo nem tento!