[Poema] Reflex(ã)o
Quem és tu?
Pergunto a um estranho.
Ele olha-me mas nada diz,
Não parece querer responder-me.
Estamos tão longe.
Mas reconheço-lhe o jeito,
E o seu rosto é-me familiar.
Quem será?
Tento aproximar-me,
Ver mais de perto,
Tocar-lhe quem sabe.
Será real?
Quem és tu?
Responde-me!
Porque sinto que te conheço?
Porquê não me respondes?
E de repende,
Sem que pudesse voltar atrás,
Desejei ter saído dali
No primeiro momento em que o vi.
"Porque insistes tanto em saber quem sou?
Como te atreves sequer a perguntá-lo?
Tu mais do que ninguém
Devias conhecer-me.
Porque não acendes a luz?
Porque não abres mais os olhos?
...E paras de olhar,
Para realmente começares a ver?
Deixa-me então aproximar...
Porque tremes tu agora?
Porque temes tanto saber quem sou?
Já descobriste?
Porque insististe tanto em saber,
Se não querias a resposta?
Pois é, meu caro...
Está na hora de deixares de te ver como um estranho."
Pergunto a um estranho.
Ele olha-me mas nada diz,
Não parece querer responder-me.
Estamos tão longe.
Mas reconheço-lhe o jeito,
E o seu rosto é-me familiar.
Quem será?
Tento aproximar-me,
Ver mais de perto,
Tocar-lhe quem sabe.
Será real?
Quem és tu?
Responde-me!
Porque sinto que te conheço?
Porquê não me respondes?
E de repende,
Sem que pudesse voltar atrás,
Desejei ter saído dali
No primeiro momento em que o vi.
"Porque insistes tanto em saber quem sou?
Como te atreves sequer a perguntá-lo?
Tu mais do que ninguém
Devias conhecer-me.
Porque não acendes a luz?
Porque não abres mais os olhos?
...E paras de olhar,
Para realmente começares a ver?
Deixa-me então aproximar...
Porque tremes tu agora?
Porque temes tanto saber quem sou?
Já descobriste?
Porque insististe tanto em saber,
Se não querias a resposta?
Pois é, meu caro...
Está na hora de deixares de te ver como um estranho."
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